Inhotim - Sons da Terra: fruição, percepção, interpretação.

vista interna
vista externa

desenho interno

desenho externo
A obra principal da galeria se chama Sons da Terra do Doug Aitken, ela se trata de um pavilhão que no centro do espaço, há um orifício de 202 metros de profundidade, por onde passam um conjunto de microfones que captam os sons da terra. Transmitido em tempo real, os ruídos emitidos ocupam todo o ambiente. Os vidros da galeria são revestidos de um filtro que torna a paisagem – de vales a montanhas – nítida quando vista de frente, e difusa quando observada a partir de qualquer outro ângulo. A obra possui caráter explicitamente contemplativo tanto quanto ao som que ecoa no espaço e tanto quanto a paisagem estonteante. As pessoas chegavam a galeria focavam às vezes deitadas, de olhos fechados ou olhando a vista no barulhos graves do orifício. A integração galeria, obra e paisagem é a mais homogênea, sútil e eficiente das exposições que visitei, a tríade sintetiza e mistura os 3 protagonistas do museu. O percurso interno até a obra é sútil, curvo como o edifício e, diferentemente do percurso externo, é curto; o percurso da recepção até galeria transcorre a mata do Inhotim e vislumbra algumas outras galerias e obras. 
 



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